07/05/2012

Da solidão que liberta




O cavaleiro errante tem a solidão como sua eterna - e mais leal companheira. Ainda que preso, é na solidão que ele se liberta. Há correntes que só se quebram em segredo, quando estamos sozinhos.

É nos momentos de solidão que nos colocamos em desertos áridos e silenciosos em busca dos rumos e caminhos mais desejados, mais sonhados...

Na solidão eu me retiro de mim para me lançar num vazio onde impera a incerteza das coisas da vida, do presente, do passado e do devir. É lá onde me pego encurralado pelas perguntas mais duras, sem a menor chance de fuga. 

*Imagem encontrada aqui

6 comentários:

  1. (...)
    Quero a solidão dos píncaros
    A água da fonte escondida
    A rosa que floresceu
    Sobre a escarpa inacessível
    A luz da primeira estrela
    Piscando no lusco-fusco
    Quero quero
    (...)

    Fernando Pessoa

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  2. Queremos todos, Alice.Esse moço sabia muito das coisas, é sempre bom tê-lo como oráculo...muito obrigado por aparecer sempre por aqui e iluminar minha vida com sua luz....Abraço!

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  3. Triste e lindo!
    Poderia me dizer onde tirou essa foto? Tenho uma que acho que foi tirada no mesmo local.
    Bjs

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    1. Oi Lucinda...bom, quanto a foto, não sei onde foi tirada. Eu a encontrei no link indicado abaixo da postagem....obrigado por aparecer aqui...

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  4. paulo mendes campos certa vez usou o termo "sozinhez" em um de seus textos. assumo que (de pronto!) colhi pra mim neologismo, tamanho sentido que me fez separar a solidão que destroi dessa outra que constroi. :)

    belo texto!
    grande abraço...

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    1. Juliana, legal vc aparecer por aqui....gosto tanto do que vc escreve, me diz muito!! gostei muito desse "termo", vou utilizar também. Abração pra vc!!

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