Chegastes em meio a madrugada,
De pés descalços, as unhas rachadas,
Com a viola quebrada nas mãos.
Entre choros e lembranças,
Tua viola chora mágoas de criança
Teu canto é choro,me tira o chão
Nas madrugadas te vejo em sonhos,
Do teu choro, fazendo canção.
Acordo embriagado de teu canto, e tua canção
É choro triste da viola que se quebrou.
E cantas uma canção entristecida,
Da vida sofrida que trazes consigo
E nas madrugadas, a cantas comigo
Acordado, no meu silêncio, rascunho violas em papel.
Pinto violas quebradas, que tocam dores e pecados,
Traz de volta o teu canto, mesmo que seja de lamento.
*Imagem: Agno Santos
*Madrugada de terça-feira, 31/05/2011.
*Outra metade anteriormente postada aqui:
Desse poético lamento, ingênuos toques me desenham ausências. Olhos umedecem, garganta emudece... Saudade de casa, saudade de colo, de abraços (pa/ma)ternos... Saudade de amor. Obrigado por, com tuas letras e sonhos, me dar esse momento.
ResponderExcluirAgradecido sou eu por vc passar por aqui, na disposição de compartilhar dos meus escritos! abraço!
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