15/10/2011

Manhã de um sábado apressado


Cedo acordei, tardei, pensei, relutei...
Sem sono, sem rumo, nem rima
Perdido, matuto, afoito, arredio

Matutadas investidas,
O pensamento vagante
E o corpo pede o levante

Canecas de café na cozinha,
A música que chega de mansinho,
Os olhos na contramão, se abrem devagarinho

4 comentários:

  1. Canecas de café pela manhã me trazem qualquer promessa de rima e rumo. A música é o silêncio que quebro com meus passos a caminhar sempre na contramão.

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  2. Verdade, Guilherme...tomei uma senhora caneca de café e aos, poucos fui recobrando o ânimo...que bom ter vc por aqui...gosto muito de teu blog, teus escritos...,abraço!

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  3. O cheiro do café deixa marcas na memória, assim como permanecem as impressões dos sonhos, mesmo depois que se misturam as imagens do mundo desperto, e apressado, às do mundo onírico... Ah, o cheiro do café...

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  4. oi Alice, que belo depoimento! Eu tambem sou desses...o cheiro de comidas e bebidas ficam gravados na memória, como o cheiro do alho refogado me lembra a cozinha da minha mãe...obrigado pela vista aqui...

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