Cedo acordei, tardei, pensei, relutei...
Sem sono, sem rumo, nem rima
Perdido, matuto, afoito, arredio
Matutadas investidas,
O pensamento vagante
E o corpo pede o levante
Canecas de café na cozinha,
A música que chega de mansinho,
Os olhos na contramão, se abrem devagarinho
Canecas de café pela manhã me trazem qualquer promessa de rima e rumo. A música é o silêncio que quebro com meus passos a caminhar sempre na contramão.
ResponderExcluirVerdade, Guilherme...tomei uma senhora caneca de café e aos, poucos fui recobrando o ânimo...que bom ter vc por aqui...gosto muito de teu blog, teus escritos...,abraço!
ResponderExcluirO cheiro do café deixa marcas na memória, assim como permanecem as impressões dos sonhos, mesmo depois que se misturam as imagens do mundo desperto, e apressado, às do mundo onírico... Ah, o cheiro do café...
ResponderExcluiroi Alice, que belo depoimento! Eu tambem sou desses...o cheiro de comidas e bebidas ficam gravados na memória, como o cheiro do alho refogado me lembra a cozinha da minha mãe...obrigado pela vista aqui...
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